Miriam Bevilacqua
Literatura, Comunicação,Educação
ORIGEM
Se você leu O Código da Vinci, logo nas primeiras páginas de Origem você vai perceber que há muitas semelhanças entre os dois romances. Dan Brown é hoje um dos mais importantes escritores de suspense com milhões e milhões de exemplares vendidos. Parece que ele encontrou a fórmula do sucesso que basicamente envolve um pesquisador que vai atrás de pistas para resolver um mistério.
Novamente em Origem, o professor de simbologia em Harvard, Robert Langdon, também protagonista de O Código da Vinci entra em cena quando é convidado para uma apresentação no Museu Guggenheim de Bilbao que promete apresentar uma descoberta que irá revolucionar os dogmas da Igreja e da ciência. Os convidados são poucos e seletos e o controle de entrada rigoroso.
O convite para o professor Langdon foi feito pelo próprio milionário Edmond Kirsch, que fará a apresentação de suas descobertas. Ele foi um ex-aluno brilhante de Langdon em Harvard, dono de uma personalidade excêntrica e misteriosa. Na verdade, Kirsch promete responder à pergunta mais feita pela humanidade: De onde viemos e para onde vamos?
Durante a apresentação, há uma grande reviravolta e Lagndon, juntamente com Ambra Vidal, a diretora do Museu, vão se envolver na trama tornando-se os responsáveis por desvendar todos os mistérios da história, que os leva a Barcelona.
Se em O Código da Vinci o museu era o Louvre, aqui é o Guggenheim. Troque Paris por Barcelona, Da Vinci por Gaudi, misture fatos e locais reais com muita imaginação, suspense e a receita está pronta.
Origem assim como Código da Vinci são leituras sem compromisso, prazerosas. Elas sempre me lembram de leituras de férias de verão. Não querem revolucionar o mundo e nem ficar para a posteridade. Querem apenas proporcionar algumas horas de entretenimento e diversão.
Vídeo-resenha: https://youtu.be/1QLsfkDFxYU
FICHA TÉCNICA
Título Original – Origin
Edição Original – 2017
Edição utilizada nessa resenha – 2017
Editora Arqueiro – São Paulo
Número de páginas – 332